Ao manter os operadores confortáveis, as cabines fechadas e aquecidas podem ajudar na produtividade.
Em ambientes de frio, a preocupação tem estado dirigida essencialmente para o conforto e segurança & saúde dos operadores.
Nestes ambientes agressivos, muitas empresas operam com sucesso, frotas de empilhadores elétricos que usam baterias convencionais de chumbo-ácido.
As novas tecnologias podem resolver alguns dos desafios com empilhadores que operam no armazenamento em frio , tal como as baterias de célula de hidrogénio ou de iões de lítio, mas as boas práticas também podem ajudar.
Para proteger os operadores, os empilhadores possuem recursos tais como cabines totalmente fechadas e aquecidas para isolar os operadores das condições de frio, reduzindo a necessidade de pausas frequentes na operação para se aquecerem. Mas também é necessário proteger os equipamentos. Quando um empilhador passa do armazém refrigerado para uma área ambiente do armazém, sofre condensação. Caso não haja um cuidado adicional, esta condensação pode congelar ao retornar novamente ao ambiente refrigerado, provocando desgaste no empilhador, bateria e conectores elétricos e possivelmente originar tempos de inatividade.
Problemas de condensação podem ser reduzidos com boas práticas.
“Cada aplicação é diferente, mas para operações de grande intensidade com mais de um turno, as baterias Li-Ion são uma ótima escolha, devido à capacidade do lítio funcionar bem numa ampla gama de temperaturas e ambientes”.
Certas químicas de iões de lítio podem fazer a diferença. As células de íões de lítio operam com eficiência em temperaturas que variam de -15° a 50°C, mas certas químicas de lítio podem expandir esse intervalo, permitindo que as baterias funcionem melhor e durem mais em condições extremas.
“Uma bateria com uma composição química de fosfato de ferro-lítio ou níquel-cádmio, por exemplo, funciona melhor em aplicações frias do que outros tipos – sendo eficaz em temperaturas tão baixas quanto -30°C”.
Uma grande vantagem destas baterias é que a temperatura pode ser mais facilmente regulada para combater o frio. Por exemplo, as baterias de iões de lítio podem ser fabricadas com aquecedores instalados para suportar ambientes frios. E funcionam durante todo o turno sem nenhuma perda de desempenho. Já as baterias de chumbo-ácido não funcionam tão bem no frio - por causa da condensação e também porque as temperaturas baixas dificultam a reação química que liberta eletricidade, resultando em redução do desempenho do empilhador.
As baterias de iões de lítio estão a mudar rapidamente o jogo. Longe estão os dias de atribuir duas ou mais baterias a um único equipamento, e de gerir as substituições e a rotação das baterias, de forma a ter uma sempre a carregar enquanto a outra alimenta o empilhador. E também, longe vão os dias de aumentar substancialmente a dimensão da bateria, para maiores capacidades e operações mais confiáveis.
No entanto, há alguns fatores que influenciam a mudança para Li-Ion. O custo inicial mais elevado, pode ser facilmente recuperado em ganhos operacionais e de consumo energético. É sobretudo à gestão das paragens e aos procedimentos necessários para os carregamentos de oportunidade destas baterias, que é preciso estar atento. Assim, as baterias de iões de lítio podem não se adequar a todas as operações, mesmo no caso do armazenamento frio.
Globalmente, os clientes concordam que faz sentido equipar os empilhadores para operar em frio, com recursos apropriados.
“Realmente achamos que as opções de cabine fechada e com aquecimento e baterias de iões de lítio aquecidas serão cada vez mais populares na indústria de frio. Vemos isso como uma solução inovadora para um desafio óbvio no armazenamento em frio e acreditamos que, ao resolver um dos grandes problemas do frio e ao aumentar o conforto do operador, estas opções resultarão em maior produtividade.”