Evite custos adicionais ao comprar um empilhador

Tanto armazéns como fábricas exigem equipamentos de movimentação e elevação de mercadorias. Pode ser obtida uma poupança inicial imediata através da negociação e compra de equipamentos mais baratos. No entanto, no caso dos empilhadores, os custos nem sempre são exatamente o que parecem. Tenha em consideração os seguintes conselhos para que possa fazer bons negócios e tomar decisões seguras a longo prazo – economizando milhares de euros para a sua empresa.

Ao comprar um empilhador, em primeiro lugar, é importante garantir que o equipamento que procura é realmente adequado para o seu propósito. Se este não for adequado à função, seja pelas suas características ou, por exemplo, pela sua capacidade de carga, pode revelar-se um dispendioso investimento, sem retorno.

Não basta apenas olhar para o preço do equipamento, "… foi o mais barato ou o mais caro". Os custos reais com equipamentos industriais não devem ser subentendidos nem menosprezados, pois a utilização destes equipamentos gera muitos custos laterais. Para realmente tomar uma boa e económica decisão de compra, deve levar em consideração o custo do ciclo de vida do empilhador.

O Custo do Ciclo de Vida do Empilhador, para além do custo inicial de aquisição, inclui ainda os seguintes:

1. Custos de reparação:

O uso diário de um empilhador não é o seu único custo, especialmente devido a danos ou acidentes. Muitas vezes, acredita-se que o acidente de trabalho apenas custa a despesa da reparação. No entanto, é importante entender que estes custos podem ser significativos e que os danos causados no empilhador, por acidente, podem não ser a única coisa a corrigir.

Quando ocorre um impacto do empilhador sobre a estrutura do armazém ou no exterior da empresa, também é necessário reparar estes danos. Alguns estudos indicam que para cada euro usado na reparação de um empilhador, são necessários 10 euros para a reparação de danos colaterais no ambiente de trabalho.

Deve também ter em consideração os bens a serem transportados. Se o equipamento em causa estiver com carga e esta for danificada, também vai gerar mais um custo adicional. Este custo pode não ser unicamente o do bem transportado em si, mas arrastar outros, decorrentes de atrasos e penalizações por falhas.

2. Erros do operador:

O custo inicial do equipamento é considerado geralmente caro, embora na verdade, ele represente em média apenas 10% dos custos associados ao Ciclo de Vida do Empilhador. Em média 70% dos custos, representam custos adicionais por consequência dos atos do operador. Equipamentos modernos possuem inovações e tecnologias orientadas para o operador e para a redução de erro humano, pelo que deve estar atento às características e funções que o empilhador inclui. Ao observar o custo total, pondere automatizar processos, como forma de evitar erros humanos.

3. Segurança:

Os operadores de empilhador, precisam saber como trabalhar com segurança, para prevenir e evitar danos. Mas estes podem evitar acidentes apenas até certo ponto: danos devidos a erro humano nunca deixaram nem deixarão de existir. Por outro lado, o valor que a sua empresa paga à companhia de seguros também é influenciado pela aquisição de um equipamento.

Preste sempre atenção às características e funções do equipamento que vai adquirir. As máquinas antigas, conseguiram cumprir os padrões de segurança da época, mas a tecnologia e inovação evolui continuamente para que os empilhadores modernos possam reduzir cada vez mais o risco de acidentes.

4. Combustível:

Preste atenção à fonte de energia do empilhador, ou seja, o tipo combustível que o faz funcionar. Cada vez mais, os empilhadores elétricos são os mais utilizados, considerando que os custos energéticos representam aproximadamente ⅓ comparativamente com os a diesel. Quando faz a escolha certa no momento da compra, pode libertar-se de custos operacionais extra, com combustível.

No entanto, no caso de equipamentos elétricos, é importante considerar a vida útil da bateria e se esta necessita ser substituída durante o ciclo diário de trabalho. Existem baterias (iões de lítio) que não precisam ser substituídas, recorrendo a carregamentos de oportunidade, nas pausas de trabalho ao longo do dia. Dependendo das necessidades e condições de operação, esta solução pode representar uma economia considerável no custo total do ciclo de vida do empilhador, por exemplo em contratos de 5 anos de aluguer. O fornecedor irá aconselhar a melhor solução para as suas condições de operação.

Por outro lado, se um empilhador a diesel ou gás, é a melhor opção para as suas necessidades, aponte sempre para um modelo com baixas emissões. Diferentes motores têm igualmente diferentes impactos nos consumos de combustível, nomeadamente quando falamos de equipamento mais antigo. Vale sempre a pena investir, já que os equipamentos modernos consomem menos combustível e respeitam as legislações mais atuais em termos de emissões poluentes.

No entanto, as responsabilidades do fornecedor não terminam com o fornecimento inicial. O mínimo que você deve esperar em termos de encargos com o equipamento e com a sua manutenção e reparações é que a fatura seja transparente. Será difícil acompanhar a sua rentabilidade e custos (ou poupanças) que incorre, a menos que conheça os custos reais do seu equipamento. Não basta saber o custo do aluguer ou compra, mas também é importante saber onde pode melhorar para reduzir custos operacionais. Isto é particularmente importante no caso de frotas, por isso peça ao seu fornecedor soluções que lhe permitam ter mais informação para apoiar as suas decisões.

Levar estas questões em consideração permitirá que a sua empresa tenha o menor custo no ciclo de vida do empilhador. Seguir estes conselhos, vai permitir tomar decisões melhores para o seu negócio.

 
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